Description: <DIV STYLE="text-align:Left;"><DIV><DIV><P><SPAN STYLE="font-size:12pt">As paisagens amostrais foram definidas de acordo com o seguinte método: os fragmentos florestais com área core superior a 2 hectares que intersectam a área de estudo específica foram classificados de acordo com seu respectivo valor de Índice de Integral de Conectividade (IIC). Os fragmentos com maiores valores de IIC foram selecionados e ao redor deles, foi aplicado um buffer de 10 km. Os limites desse buffer correspondem a primeira paisagem amostral delimitada. Após a definição da primeira paisagem, todos os fragmentos que intersectam e, portanto, compõem seus limites, foram selecionados e removidos da análise seguinte para definição da segunda paisagem. Os fragmentos restantes foram classificados novamente em função de seu valor de IIC e, mais uma vez, aqueles com maior valor de IIC foram selecionados e utilizados na geração de um buffer de 10 km em seu entorno. Tal processo se repetiu até que fossem geradas paisagens distribuídas ao longo de toda a extensão da área de estudo específica. No total, foram delimitadas 06 paisagens principais utilizando esse método. Em adição a essas paisagens, também foram geradas duas paisagens complementares por meio da aplicação de um buffer de 10 km redor dos limites do Monumento Natural Estadual do Pico do Ibituruna e ao redor dos assentamentos 1° de Junho, Águas da Prata (I e II), Cachoeirinha, Chapadão do Rio Quartel, Sezínio Fernandes de Jesus e Terra Prometida. Tais assentamentos rurais e unidades de conservação estão presentes dentro dos limites da área de estudo específica e não haviam sido incluídos nos limites das 06 paisagens principais. A delimitação dessas 02 paisagens adicionais visa ampliar os locais amostrados ao longo da calha do Rio Doce e incluir atores e fatores potencialmente relevantes para a compreensão da atividade extrativista desenvolvida na região. Por fim, os limites das 8 paisagens delimitadas foram recortados para restringirem-se apenas ao interior dos limites da área de estudo específica. No entanto, apenas ao redor das unidades de conservação de proteção integral que intersectam a área de estudo específica, foi mantido um buffer de 5 km de distância na definição dos limites das paisagens, mesmo nos casos em que esse buffer ultrapassou os limites da área de estudo específica. Isso foi feito, visando a inclusão de áreas adjacentes às UCs nas amostragens, uma vez que tais áreas costumam ser mais suscetíveis a ação antrópica e, por conseguinte, às atividades de extrativismo ilegal. </SPAN></P></DIV></DIV></DIV>
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